Dois americanos admitiram que esconderam o ex-presidente da Nissan e da Renault Carlos Ghosn em uma caixa de equipamento de som para ajudá-lo a fugir do Japão para o Líbano. A confissão ocorreu nesta segunda-feira (14/6), em um tribunal de Tóquio. O brasileiro Carlos Ghosn foi preso em 2018 por suspeitas de violações financeiras.
Michael Taylor, um veterano do exército americano e ex-membro das forças especiais dos Estados Unidos e o filho, Pete Taylor, se declarraam culpados das acusações feitas pela promotoria japonesa logo no início do julgamento. Uma terceira pessoa, o libanês George-Antoine Zayek, também é acusado de ajudar na fuga, mas segue foragido.
Ghosn foi preso em 2018, acusado de subestimar a própria renda em mais de US$ 80 milhões ao longo de oito anos de relatórios financeiros da Nissan e de levar a montadora a pagar a companhia de um amigo na Arábia Saudita que o ajudou com um problema financeiro pessoal. Ele fugiu do Japão, onde estava em liberdade condicional até o julgamento, em um jatinho privado para o Líbano.