A morte do jovem Guilherme de Oliveira, de 21 anos , que estava desaparecido desde o dia 10 de abril e teve o corpo encontrado nas proximidades da BR-364, em Ariquemes, na sexta-feira, 17, relembrou outro trágico acontecimento envolvendo a família do rapaz: no dia 13 de abril de 2019, um ano antes, a irmã dele foi teve o corpo carbonizado dentro do próprio quarto, na cidade de Buritis.
Guilherme de Oliveira, de 21 anos , que estava desaparecido desde o dia 10 de abril e teve o corpo encontrado nas proximidades da BR-364, em Ariquemes
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Camila Sacoman tinha 17 anos quando o crime aconteceu, e o principal suspeito era um adolescente da mesma idade dela. Incialmente, a polícia achou que se tratava de um acidente doméstico causado pelo carregador do celular, mas, a perícia apontou outra versão.
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Camila Sacoman tinha 17 anos e era irmã de Guilherme de Oliveira, de 21 anos.
O corpo da menina foi encontrado em cima da cama, que estava destruída pelas chamas, mas, o que chamou a atenção foi um fio que estava amarrado no pescoço da moça. A partir de então, a Polícia Civil passou a trabalhar com a suspeita de um homicídio.
As investigações e relatos chegaram à última festa que a adolescente foi, na noite anterior ao crime. Lá, uma amiga e o namorado discutiam, e abriga foi interrompida por Camila, que tirou a outra do local.
A suspeita é que as duas foram seguidas, e depois o namorado da jovem teria cometido o Feminicídio contra Camila. Na época, o garoto chegou a confessar que esteve na cena do crime, mas, na presença de seu advogado ficou calado.
Na época, 15 testemunhas foram ouvidas e os depoimentos resultaram na apreensão do adolescente suspeito de ter cometido o crime. Ele foi encaminhado para o Centro Socioeducativo (Cesea) de Ariquemes. Foi investigada também a possibilidade de outra pessoa ter participado do crime.