Durante a guerra travada pela humanidade contra a pandemia de COVID-19 os profissionais da Saúde, conhecidos como aqueles que estão na linha de frente, desempenham um papel de vital importância, fato que mostrou o valor desse ofício à sociedade.
Em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, cidade que já registra 13.133 casos de COVID, 365 mortes, além de uma média de 545,2 pessoas infectadas por cada cem mil habitantes, uma parte desses profissionais da linha de frente estão sem receber seus salários desde o mês de abril.
Eles foram contratados pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB) em caráter emergencial para trabalharem no combate à pandemia, são aproximadamente 50 profissionais que atuam nas UPA’s Sul e Leste, policlínica Ana Adelaide, Maternidade Municipal e no distrito de Jaci-Paraná, que mesmo sem receber seu justo ordenado seguem no trabalho.
“A secretaria Municipal de saúde não resolve. Estamos tentando falar com ela, mas está difícil. Essa é a forma do município agradecer os profissionais da linha de frente. Estamos colocando nossas vidas em risco”, disse um desses profissionais à reportagem.
De acordo com um Memorando expedido no último dia 26 de junho pelo Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA, esse atraso se deu por questão de “falha no sistema de informação pessoal”.
Nesse documento, a chefe de gabinete da SEMUSA, França Vilaça, garante que o problema seria resolvido em até 48 horas e solicitou uma lista com os nomes dos servidores da Saúde com o salário atrasado, porém até o fechamento da matéria a situação não tinha se resolvido para grande parte desses trabalhadores.